🏆 Os melhores do ano de 2021 do Jukebox! 🏆
Mais um ano chegando e com ele chega o nosso post de melhores discos do ano. Pra ti que tá chegando agora nas nossas redes e não tá entendendo nada, a gente te explica: o Melhores do Ano do Juke acontece em todo mês de dezembro e elenca dois álbuns eleitos como os melhores do período por cada integrante do Juke, sendo um nacional e outro internacional, além de menções honrosas que merecem o reconhecimento neste ano de 2021.
E pra começar, temos a juker Amanda Pereira com:
Jadsa — Olho de Vidro
A baiana Jadsa se superou mais uma vez ao lançar o incrível “Olho de Vidro” em março deste ano. O que eu considero mais incrível do disco (de estreia, importante ressaltar!!!) é que ela conseguiu fazer uma ótima mescla de estilos, além de trazer um pouco de cada fase da carreira pro álbum. Também conta com participações excelentes.
Indicação: Run, Baby
Helado Negro — Far In
Helado Negro foi uma das minhas mais gratas surpresas deste ano. O artista é um excelente compositor e suas músicas são sensíveis e saudosistas. Em “Far In”, ele incorpora elementos de sua origem latina e também da música eletrônica, criando obras únicas. Cada país tem o Roberto Carlos que merece.
Indicação: Gemini and Leo (❤️)
Andressa Gonçalves com:
Liniker — Indigo Borboleta Anil
Lançado em setembro de 2021, esse álbum é só mais um projeto envolvendo a Liniker que também me envolve profundamente — e tem como não ser cativado por algo feito por ela? Um álbum único, de uma voz única e de uma profundidade que não se encontra em qualquer trabalho. Trabalho que só deixa o repertório da música nacional cada vez mais lindo.
Indicação: Baby 95
Planet Her — Doja Cat
Surpreendentemente, Doja Cat fez o feito impossível de me fazer amar outro trabalho seu mais do que eu amo o Hot Pink, lançado em 2019. Planet Her veio ao mundo em 2021 e é outro álbum pelo qual tenho um carinho — e um vício — enormes. Álbum maravilhoso e que só mostra que a Doja, com seu trabalho único, veio pra ficar. Aliás, meu maior sonho é conseguir parar de ouvir esse álbum no repeat, os outros ficam com ciúmes :C
Indicação: Need To Know
Beatriz Dalcin com:
Duda Beat — Te Amo Lá Fora
Duda Beat mais uma vez retratando os sentimentos clássicos de um relacionamento casual, trazendo maturidade ao mesmo tempo que se permite viver seus sentimentos. Por mais que os temas sejam em sua maioria tristes, ela soube casar perfeitamente diversos estilos musicais às mensagens das músicas. ̶P̶o̶r̶é̶m̶ ̶t̶r̶i̶s̶t̶e̶ ̶q̶u̶e̶ ̶c̶h̶a̶p̶a̶d̶i̶n̶h̶a̶ ̶n̶a̶ ̶p̶r̶a̶i̶a̶ ̶a̶i̶n̶d̶a̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶t̶e̶v̶e̶ ̶s̶u̶a̶ ̶g̶l̶ó̶r̶i̶a̶ ̶n̶o̶ ̶s̶t̶r̶e̶a̶m̶i̶n̶g̶.
Indicação: 50 meninas
Billie Eilish — Happier Than Ever
Ao mesmo tempo que o álbum representa a passagem de uma adolescente à idade adulta frente à mídia, suas temáticas foram tão bem escritas que foi quase impossível não se identificar. Ao se afirmar “mais feliz que nunca” enquanto retrata temas tão infelizes como o amadurecimento, términos, angústia e a exploração da mulher, Billie se afirmou como uma artista que com certeza seguirei acompanhando.
Indicação: Getting Older
Bernardo Brown com:
Violet Soda — Unplugged
Em novembro de 2021, a Violet Soda anunciou o seu fim, então nada mais justo do que indicar seu disco acústico fortemente influenciado pelo clássico MTV Unplugged, e que conta com releituras de canções originais da banda e um cover de “Killing Me Softly with His Song” com a participação da banda Tuyo. O disco marca a despedida da banda, sua história foi curta, mas foi linda, vida longa à Violet Soda!
Indicação: Black Lungs
Wolf Alice — Blue Weekend
É simplesmente um orgulho ver o crescimento dessa banda que eu acompanho desde o seu início, lá em 2015. Em “Blue Weekend”, a banda mostra amadurecimento e versatilidade ao unir diferentes estilos e instrumentos que compõem uma das obras-primas musicais de 2021.
Indicação: Play the Greatest Hits
Bianca Ruis com:
Anavitória — COR
O primeiro álbum inédito que eu ouvi em 2021 me conquistou de tal forma que eu sempre soube que estaria nessa lista. Com participações especiais de grandes nomes do cenário musical brasileiro como Lenine e Rita Lee e composições mais maduras, o duo me trouxe Cor.
Indicação: Lisboa
BETWEEN FRIENDS — I like it when you shine
O grupo musical Between Friends está comigo desde que era o falecido The Heirs, e as mudanças e evolução musical dos artistas é perceptível. O lançamento do álbum com pequenos EP’s de “fitas” criou uma atmosfera única para a percepção do disco.
Indicação: gushers
Brenner Barbosa com:
Urias — Fúria PT I
Estava amando os singles avulsos que ela estava lançando, e quando a parte I do álbum “Fúria” chegou, foi como se ela tivesse concretizado tudo que eu esperava para aquele momento. O projeto vem carregado de raiva, em cada música de uma forma diferente, conseguindo entregar um projeto muito coerente e completo. Além disso, deixou aquele gostinho de “o que vem aí?” e expectativas ainda mais altas para a segunda parte.
Indicação: Cadela
L’impératrice — Tako Tsubo
Eles foram os primeiros artistas que eu indiquei na Jukelist, e desde lá não tirei mais os olhos da banda. Em março deste ano, eles lançaram o álbum ‘Tako Tsubo’, trazendo um Disco Pop carregado com um charme francês e uma pitada de exotismo, além de um ótimo equilíbrio entre o instrumental e o sintetizador. Como se o álbum não bastasse por si só, eles ainda entregaram videoclipes muito autênticos, que completam esse trabalho incrível.
Indicação: Peur des Files
Camila de Oliveira com:
Vou Ter Que Me Virar — Fresno
Em um projeto moderno e ao mesmo tempo trazendo de volta toda a energia emo dos anos 2000 e misturando diferentes sentimentos em todas as suas músicas, fazendo tu sorrir e logo em seguida sofrer por aquele crush que tu tinha lá na sétima série. Fresno surgiu com seu novo álbum dia 5 de novembro.
Indicação: caminho não tem fim
Montero — Lil Nas X
Já Lil surge em meio a várias polêmicas devido ao seu estilo diva pop vibes Lady Gaga com vestido de carne. Com suas músicas pops animadas misturadas ao rap, Lil também traz na outra metade do seu álbum um pouco de melancolia do coração partido.
Indicação: tales of dominica
Chiara Wezka com:
Você Não Sabe de Nada — O Grilo
Não vou mentir, o primeiro álbum da banda é realmente uma salada de frutas, mas eu gostei. Um trabalho com 13 faixas muito diversas, vai do samba até o rock, a cara do Brasil. Com certeza começaria pela música “Contramão”, minha preferida, e se você quiser entrar mais ainda no mundo das músicas, a banda vende um livro autêntico e criativo, chamado “Você Não Sabe de Nada — O Livro”.
Indicação: Contramão
Loving In Stereo — Jungle
Quer ficar feliz por 40 minutos? Ouça este álbum. Jungle conseguiu conquistar meu coração com a obra de arte que é o clipe de “Keep Moving”, e depois disso foi só ladeira acima. Oficialmente foi a trilha sonora de muitos banhos e montanhas de louças, contendo canções diferentes de tudo que já havia apreciado.
Informação importante: vai rolar show da banda em São Paulo ano que vem, dizem que vale muito a pena ir, se tu for, me conta depois sobre a experiência :)
Indicação: Casio
Elisabeth Ebling com:
Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo — Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo
O trabalho de estreia da banda conquista seu espaço de destaque entre os álbuns de rock do ano. A sonoridade pesada traz elementos do punk rock e as letras geniais abordam diversos temas, entre eles, o medo da rejeição na faixa “Se Você” e a ironia divertida em “Pop Cabecinha”.
Indicação: Se Você
Be Right Back — Jorja Smith
O EP surgiu a partir de alguns cortes do próximo trabalho de Jorja Smith que deve sair em 2022 (mal posso esperar). Em todas as faixas, o destaque é a voz e as letras com uma guitarra ou um piano ao fundo acompanhando a artista. Sincero e intimista, o disco é uma ferida aberta. Pode doer, mas a beleza nas palavras de Jorja também abraçam e confortam.
Indicação: Burn
Gabriel Oliveira com:
Músicas pra Drift vol III — Yung Buda
Dando continuação à trilogia muito bem trilhada ao longo da sua carreira, no início do ano Yung Buda lançou a parte 3 do grande projeto “Músicas para Drift”. No trabalho, mostra sua grande evolução falando em estética, produção musical e composições repletas de recados dados do jeitinho que só ele sabe fazer, com muitas referências de seus universos que se colidem e se complementam dentro do dark rap.
Indicação: Hayabusa Chromo
Blood Was Never Thick as Water — Pouya
Pouya já está aí no cenário do rap underground há um bom tempo, mas tem despontado nos últimos anos, provando que merece seu espaço na grande indústria musical. Em 2021, ele lançou seu álbum “Blood Was Never Thick as Water”, bem mais intimista do que nunca, e transmite sua mensagem de uma forma melódica, brincando com elementos do pop unindo à estética sad, instrumentais e sintetizadores f#das. Se você ainda não conhece, merece a sua atenção.
Indicação: Leave Me Alone
Gustavo Ouriques com:
Trava Línguas — Linn da Quebrada
Explorando sonoridades e brincando com palavras, em ‘Trava Línguas’ Linn deixa sua marca na música nacional, e traz toda sua autenticidade e maestria em seu segundo álbum.
Indicação: Trava Línguas
ALPHA — CL
Doze anos após seu debut, a cantora lançou independentemente seu primeiro álbum de estúdio, mostrando o porquê de ser considerada a rainha do kpop. Do rap ao pop, CL demonstrou seu talento, experiências e domínio do processo criativo através de letras, melodias e produção incríveis. Não poderia ter escolhido outro álbum para este ano.
Indicação: Tie a Cherry
Helena Bohn com:
De primeira — Marina Sena
O melhor álbum nacional do ano só poderia ser a estreia solo da Marina Sena, que eu já admiro e acompanho desde sua participação em outros grupos como Rosa Neon. A voz anasalada e única da mineira viciam de primeira, com a licença pro trocadilho kk, e tem uma música perfeita pra todos os momentos que passamos, seja ele calmo ou mais dançante.
Indicação: Tamborim
Alessia Cara — In the Meantime
Entregando sempre muito conceito visual e sonoro, em 2021 Alessia Cara nos presenteou com esse álbum que traz inspirações dos anos 2000 e nos leva a passear por um universo de quase uma hora sobre a vida adulta. É com certeza uma viagem que vale a pena ser experimentada, para pensarmos sobre o tempo entre os acontecimentos, que é tão importante quanto.
indicação: shapeshifter
Henrique Rodrigues com:
Baile — FBC, VHOOR
Revisitando o estilo e o ritmo das raízes do funk e da cultura eletrônica nacional, e indo além do viral “Se tá Solteira” no Tik Tok, “Baile” celebra a história de resistência da cultura periférica em uma levada pop e modernizada. O clima é de festa, mas há espaço para falar de desilusões amorosas, luta e repressão policial.
Indicação de música: Delírios
The Turning Wheel — Spelling
Do momento em que se inicia com a maravilhosa “Little Dear”, ao seu encerramento em “Sweet Talk”, um universo fantástico e mágico é construído em meio a percussões grandiosas, sons de harpas e flautas, linhas de guitarras melódicas, leves complementos eletrônicos, grandessíssimos coros de vozes, e o canto teatral de Chrystia Cabral aka Spellling. “The Turning Wheel” é uma excelente amostra do Art Pop contemporâneo, e consegue com sucesso um espaço de destaque nos lançamentos de 2021.
Indicação de Música: Boys at School
Maria Eduarda com:
Flora de Controle — Flora Matos
Flora é umas das minhas artistas nacionais favoritas, gosto das melodias e do eu lírico que ela traz consigo em todos os sons, mantendo a sua essência e traços característicos desde seu primeiro álbum, lançado em 2014.
Indicação: ser sua
Donda — Kanye West
Pra mim, o Kanye é o artista mais genial, em todos os sentidos, da nossa geração. O processo criativo de DONDA, desde o período em que morou no estádio para finalizar o álbum, passando pela grande inovação de promover audições ao vivo, fazem desse álbum, além do meu melhor do ano, um dos maiores trabalhos da história da música.
Indicação: Heaven and Hell
Pedro Souza com:
Rock Jr. — eliminadorzinho
Uma obra-prima de 33 minutos. Álbum que me acompanha para lavar louça, tomar banho e chorar de madrugada. A sonoridade me leva pros anos 2000 e me traz de volta: nostalgia misturada com frustrações da vida adulta (acho que também só preciso de um tempo).
Indicação: eu só preciso de um tempo
Flowers for Vases/Descansos — Hayley Williams
“Flowers” é um mergulho profundo em tudo que ronda um término. Intimista, sincero e dilacerante, provavelmente vai ser o álbum que define 2021 para mim no futuro. É uma boa companhia para ouvir entre as 4 e 5 da manhã (mas leve lenços).
Indicação: just a lover
Rafael Cruz com:
NU — Djonga
O quinto álbum de estúdio do rapper mineiro Djonga carrega uma mensagem em tom de desabafo e alívio, pois é um produto de umas das fases mais complicadas do cantor, que juntamente com a pandemia optou por se afastar das redes sociais e da onda de cancelamentos. É nesse álbum que consegue expressar todos os sentimentos que lhe ocorreram nesse período, é uma fase mais madura e complexa, porém sem perder o punch e força de suas rimas.
Indicação: Me Dá a Mão
Sometimes I Might Be Introvert — Little Simz
Little Simz é uma potência, e seu álbum lançado em 2021 não poderia ser diferente. “Sometimes I Might Be Introvert” é um álbum longo, porém necessário, onde cada faixa carrega uma musicalidade e intensidade diferente, o que reflete de forma clara a mensagem que a jovem cantora britânica quis apresentar. Um dos trechos que mais sintetiza esse trabalho é “I’m the version of me I always imagined when I was younger”, da música ““How Did You Get Here”.
Indicação: Rollin Stone
Menções Honrosas:
Nacionais
um gosto de sol — céu
Intenso — Lubeka
pirata — jão
doce 22 — luisa
roteiro para Aïnouz (vol. 2) — don L
Clarissa — Clarissa
Delta Estácio Blues — Juçara Marçal
Meu Coco — Caetano — Veloso
Caco de Vidro — Duda Brack
Afrocidade Na Pista — Afrocidade
BXD in Jazz- YOÙN
Maré — Rodrigo Amarante
Chegamos Sozinhos em Casa Vol. I e II — Tuyo
Nebulosa Baby — Giovanni Cidreira
Diretoria — Tasha & Tracie
Purake — Gaby Amarantos
Marmota- Getúlio Abelha
poeira — duarte
Batidão Tropical — Pabllo Vittar
Os Amantes — Os Amantes (Jaloo + Strobo)
Chapéu de Palha — Cais
Internacionais
solar power — lorde
an evening with silk sonic — silk sonic
30 — Adele
who am i? — pale waves
can you hear me now — ELIO
Missing Mollars — Genesis Owusu
Collapse in Sunbeams — Arlo Parks
Cheater — Pom Poko
Homegrown — Vanjess
For the first time — Black Country, New Road
Heax Tales- Jazmine Sullivan
Daddy’s Home — St.Vincent
Roadrunner: New Light, New Machine — Brockhampton
Sensational — Erika de Casier
Nurture — Porter Robinson
Doomin’Sun — Palehound
Jubilee — Japanese Breakfast
I Know I’m Funny haha — Faye Webster
Home Video — Lucy Dacus
Pink Noise — Laura Mvula
Animal — Lump
333 — Tinashe
Juno — Remi Wolf
Valentine- Snail Mail
Things Take time, Take Time — Courtney Barnett
Take the Sadness Out of Saturday Night — Bleachers
Pressure Machine — The Killers
Remote — Wallows
DEMIDEVIL — Ashnikko
willow — lately i feel EVERYTHING
Dawn Of Chromatica — Lady Gaga
Por esse ano é só, pessoal! Mas não fiquem tristes, em 2022 o Juke volta renovado e com conteúdos reformulados, buscando sempre a melhor qualidade para vocês, seguimores. Acompanhe nossa playlist embalada por essas canções incríveis no nosso perfil do Spotify:
Sobre o Jukebox
O Jukebox é um programa de rádio vinculado aos cursos de comunicação social da UFSM, sendo um veículo para divulgação de artistas independentes brasileiros e internacionais! E durante pandemia todos os conteúdos foram adaptados para as redes sociais.
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